sábado, 24 de abril de 2010

Obesidade Infantil

As conseqüências negativas da obesidade infantil estão muito bem documentadas na literatura científica, e as principais são o aumento da pressão arterial, dislipidemias e resistência à insulina, fatores que elevam enormemente o risco de doenças cardiovasculares na idade adulta. Casos de diabetes tipo II em crianças, antes muito raros, já representam um terço dos casos novos da doença nos Estados Unidos. Devido à estigmatização social da obesidade, crianças com excesso de peso estão ainda sujeitas a uma série de graves distúrbios psicológicos. Por outro lado, uma grande parte das crianças obesas serão adultos obesos e, nessa medida, estarão expostas a maior risco de várias graves doenças crônicas, incluindo as cardiovasculares, certos tipos de câncer e distúrbios do aparelho locomotor, vivendo assim menos anos e com pior qualidade de vida.A Organização Mundial de Saúde (OMS) recomenda que os países dêem máxima prioridade à prevenção da obesidade em crianças e adolescentes, sugerindo as seguintes atividades:

1. Promoção da atividade física;

2. Restrição do consumo de alimentos caloricamente densos e pobres em micronutrientes (ex: salgadinhos de pacote e refrigerantes);

3. Limitação da exposição das crianças às pesadas práticas de marketing desses produtos;

4. Provisão de informações para promover escolhas saudáveis para o consumo alimentar (educação nutricional);

Vale salientar, que alimentação saudável e atividade física, são hábitos que devem ser estimulados nas escolas, em parceria com a família e comunidade de um modo geral, visando uma população com qualidade de vida, minimizando os gastos com saúde.