sábado, 26 de outubro de 2013

HISTÓRIAS DO FUTEBOL

Recebi um e-mail de um leitor que mora em Balneário Camboriú e que fez história no futebol giruaense e regional no qual subscrevo na integra:


            Prezado Márcio,
            Sou leitor e assinante da folha e sempre leio sua coluna, pois também sou aficionado por futebol e esportes.
            Tenho uma história bacana, sobre uma das maiores figuras do esporte giruaense, nosso hoje, nobre vereador Alex: (pensei em te mandar essa história, depois que li, “Salve Jorge”)

            
Lá pelos anos 80, logo que o Alex chegou em Giruá, começou a jogar no Aymoré, e o mesmo era polivalente, jogava na lateral, ponteiro direito e, quando precisava, também no meio campo. Era bastante humilde (Como continua hoje)! Um dia falei pra ele: - Quando roubar a bola ou pegar ela, larga pra mim, que eu sei o que fazer com ela! É só você correr, que eu te lanço ela!
            Em um jogo contra Três de Maio, ele tomou a bola na lateral direita, me largou no meio, e correu pra receber na ponta, na época, ele tinha uns vinte e poucos anos, com todo gás e vigor físico, lancei a bola pra ele, em direção a bandeirinha de escanteio, ele achou que lancei forte, meio parou, e eu gritei: - Vai que dá Alex, vai que é tua!!!, Ele se lançou a toda velocidade! Quando estava a uns dois metros da bola, a mesma já estava em cima da linha de saída, num último esforço, o mesmo alargou todo o compasso, para não deixá-la sair, mas por coisas, que só os deuses do futebol explicam, o mesmo pisou na redonda. Caiu feio, foi parar embaixo da cerca de tela de arame, que tinha uma altura de dois metros e uma distancia de um palmo do chão. Resumo da história: O Alex teve uma distensão na virilha, torceu o tornozelo, além de uns arranhões da tela de arame do cercado do campo. O mesmo todo arrebentado ainda falou: -Pô Zé, porquê disse que dava? - E eu respondi: - Se caso você não desse aquela paradinha no meio do caminho, nada teria acontecido!
            Até hoje, cada vez que nos encontramos, lembramos desse lance e de muitos outros.

            Um forte abraço!
            Ze Maria - Balneário Camboriú-SC

Um comentário:

  1. OLá pessoal, sou a Marcia Consuelo, giuruaense nata e moradora em Pelotas há vários anos. O que lembro do Aymoré , deve ter sido na década de 70, meu irmão querido e já falecido Rubens Felipe Kraemer era o grande goleiro da época. Timaço..Íamos torcer -toda cominidade- na praça central sempre que tinha jogo ou treino.só..hehe.
    Aquele abraço....

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