sábado, 28 de dezembro de 2013

GRANDES HOMENS SE CONSTROEM COM PEQUENOS GESTOS, TAMBÉM!

    Sei que a frase acima citada não é nova, nem sei se ela está devidamente correta. Mas de qualquer forma, cito a mesma para exemplificar um fato marcante e histórico para o futebol giruaense, acontecido nesta segunda-feira que passou, no Ginásio Elias Saffi, quando da decisão da semifinal da Taça AMM de futsal.
    O Luís Henrique Berwanger Fuchs, o popular IQUE (sim, IQUE com letra maiúscula), marcou de forma definitiva seu nome na história do futebol de nosso município, não só pelo grande jogador que é, mas desta vez, também pelo compromisso, pelo caráter e responsabilidade, valores que não se compram em farmácia e nem se acham no lixo, se constroem no seio da família.
    Como se sabe, IQUE perdeu sua Genitora/MÃE (explico logo à frente porque mãe em maiúsculo), a Prof. Fátima, neste domingo que passou, vítima de uma  doença grave, sendo que a mesma foi sepultada na segunda-feira, por volta das 16h. O que esperar de uma situação como esta? Que o IQUE não participasse do jogo logo à noite, afinal passava por um momento difícil, que só quem passou por isso sabe dimensionar a dor de perder um ente querido, ainda mais a MÃE? Pois bem, qual foi à surpresa, o IQUE apareceu para jogar, demonstrando com isso o grande homem que é.
    Sem sombra de dúvida, o fato é digno de registro.  Sem desmerecer os demais, guerreiros também compromissados que honraram a camisa do Cruzeiro/Giruá, mas com esse gesto, IQUE provou que não é qualquer um, e isso se deve à Fátima, à família do IQUE.
    Por que Genitora/MÂE, desta forma? Uma em minúsculo, outra em maiúsculo, sendo que as duas são de importância vital para os filhos? Socorro-me do texto de Renata Palombo, extraído da internet,  para explicar melhor essa questão.
    Diz Renata: “Mãe é quem cuida, ama, dá carinho, educação, bronca. È quem levanta de madrugada pra cuidar do filho doente, é quem se preocupa com o que vai levar no lanche pra escola, é quem coloca pra dormir, quem ajuda a fazer boas escolhas... Sabe como se chama a mulher que carrega um filho na barriga e depois não ama, não cuida, não educa, não ajuda... essa mulher chama-se Genitora”.
    Reproduzo também, parte do diálogo acontecido entre Renata e seu filho pequeno, Diego:
-         Mãe, mesmo quando eu casar e for morar em outra casa e você for bem velhinha você vai continuar sendo minha mãe! (isso foi uma afirmação).
-         Vou sim, Pra sempre. Mãe é pra sempre!
-         Mesmo que você morrer vai continuar sendo minha mãe! (outra afirmação).
-         Sim, mesmo que eu morrer!
    Este texto é um reconhecimento ao gesto, no meu entendimento, valioso, praticado pelo IQUE, mas também é uma singela homenagem à Prof. Fátima e à sua família, pelos exemplos positivos repassados aos filhos.
    Ah, o IQUE, apesar da tenra idade, também é jogador dos Veteranos do Aymoré.

Giruá, 17 de dezembro de 2013.

Jocemir Silva
Presidente do E. C. Aymoré

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